§ Teorias
O Relâmpago globular | |
UMA NOVA TEORIA TENTA EXPLICAR O RELÂMPAGO GLOBULAR.
Uma das poucas fotos já tiradas de uma misteriosa bola explosiva,
vista às vezes durante as tempestades. |
Equipe CIPFANI
Relatos de um fenômeno luminoso raro, conhecido como relâmpago globular ou bola de fogo, são conhecidos desde a idade média. Ele geralmente é esférico, com um diâmetro que raramente ultrapassa os 30 cm. As cores variam entre branco, amarelo, alaranjado e azul.
Tem uma duração de aproximadamente 10 segundos e um brilho semelhante
ao de uma lâmpada de 100 Watts. Ocasionalmente, emite um som sibilante
ou desprende um estranho odor. Após flutuar livremente no ar, pode terminar
como uma explosão ou ir diminuindo de intensidade progressivamente, até
desaparecer. A maioria das observações foi realizada durante fortes
tempestades. Em condições experimentais, o relâmpago globular
foi capaz de resistir a ventos de 250 km/h. Algumas testemunhas alegam que ele
é capaz de atravessar as paredes e janelas das casas e a fuselagem dos
aviões. Em agosto de 1990, o fisico Yoshi Hiko Ohtsuki, trabalhando em
seu laboratório instalado no centro tecnológico de Tsukuba, no
Japão, observou uma bola de fogo atravessar uma prancha de cerâmica
com 3 mm de espessura, sem causar danos aparentes.
Até meados do século passado, o relâmpago globular era considerado
uma ilusão de óptica ou uma interpretação errada
de outros fenômenos naturais. Essa opinião mudou quando as revistas
científicas mais conceituadas do mundo começaram a publicar artigos
assinados por cientistas famosos, relatando seus encontros com as bolas de fogo.
Desde então, surgiram várias teorias para explicar a sua origem.
A mais recente foi divulgada em fevereiro de 2000, na revista britânica
Nature. No artigo, os pesquisadores John Abrahamson e James Dinniss, da Universidade
de Canterbury, Nova Zelândia, afirmam que o intenso calor gerado pela
penetração de um relâmpago comum no solo produz nanoparticulas
de sílicio e outros compostos (SiO e SiC). Elas formam uma rede de filamentos
e armazenam energia química.
Quando o relâmpago termina, esses filamentos vaporizam e adquirem a forma
de uma esfera. Na medida em que se oxidam lentamente no ar, as nanopartículas
perdem a energia armazenada, liberando luz e calor. Uma vez que a esfera é
formada apenas no final do processo, o observador tem a impressão que
ela se materializou no ar. Até o momento, os pesquisadores neozelandeses
não conseguiram reproduzir o fenômeno no laboratório.
Esta nova teoria também explicaria como o relâmpago globular é
capaz de atravessar as portas e janelas das residências sem causar danos.
A rede de filamentos, por ser flexível e se mover com o ar, poderia passar
por fendas existentes nas mesmas, se reorganizando do outro lado. Mas a capacidade
de atravessar superfícies sólidas íntegras permanece um
mistério.
As bolas de fogo muitas vezes são confundidas com OVNIs ou fantasmas.
No interior do Brasil, elas são conhecidas como a "mãe do
ouro". Segundo a lenda, seu aparecimento indicaria a existência do
precioso metal no subsolo daquela região.
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