Editorial
Editores e Editor Associado
Editorial
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Alfredo Luis Martins Lameirão Mateus, Andréa Horta Machado e Lilian Borges Brasileiro
Química e Sociedade
ciclo de vida de produtos, educação ambiental, ensino contextualizado
A abordagem de questões ambientais em aulas de química vem sendo tema de reflexões recentes em nossa comunidade. Buscando configurar um espaço que propiciasse a interlocução do conhecimento químico com questões ambientais, foi proposto o desenvolvimento de projetos que consideram a perspectiva da análise do ciclo de vida de produtos. No âmbito do ensino de química, a abordagem desse ciclo se mostra como articuladora entre o contexto ambiental e os aspectos do conhecimento químico.
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Ana Luiza de Quadros e Luciana Campos Miranda
Espaço Aberto
leitura, formação de professores, aprendizagems
A linguagem química permite uma leitura elaborada do mundo. Um mundo que o homem interpretou, transformou, registrou e revelou em palavras num processo contínuo e espiral, em que ações de interpretação, registro, revelação e transformação, influenciam-se mutuamente. Ler o mundo é, também, ler as palavras que sintetizam a forma como cada ramo da sociedade entende esse mundo. Aos que ingressam na graduação, a leitura é uma ferramenta indispensável. Investigamos as leituras que estudantes do curso de Licenciatura em Química – na modalidade a distância – afirmam fazer. Percebemos que muitos deles limitam essa atividade e, portanto, as chances de desenvolverem estratégias de entendimento do texto, necessárias para o próprio curso e a outros interesses.
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Haroldo Lúcio de Castro Barros
Conceitos Científicos em Destaque
absorção/liberação de energia; energia interna; formação/ruptura de ligações
Neste artigo, são analisadas, sob a perspectiva atômico-molecular, absorção e liberação de energia, na forma de calor, em processos físico-químicos. Para isso, entre outros aspectos, foram discutidos: as definições de sistema e vizinhança; os conceitos macroscópico e microscópico de temperatura; a percepção de calor como um processo de transferência de energia, resultante de uma diferença de temperatura; o equilíbrio térmico entre sistema e vizinhança em experimentos realizados em condições diatérmicas; os conceitos de energia interna de um sistema e de suas constituintes; a variação de temperatura de um sistema e a de energia cinética média das partículas; e variações de energia potencial associadas à ruptura e à formação de ligações químicas e/ou de interações intermoleculares. Com a discussão desses tópicos, muitas dificuldades dos estudantes, no estudo da termoquímica, poderão ser mais facilmente superadas ou, mesmo, evitadas.
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Cristhiane Cunha Flôr
História da Química
Epistemologia de Ludwik Fleck, elementos transurânicos
Neste trabalho, alguns aspectos da epistemologia de Ludwik Fleck são empregados na leitura de episódios históricos envolvendo a síntese de elementos transurânicos e consequente alteração da tabela Periódica. Particularmente, é analisado como ocorreu a comunicação das ideias e produções científicas naquele contexto,à luz dos conceitos fleckianos de coletivos de pensamento, circulação intracoletiva e intercoletiva de ideias e círculos esotérico e exotérico do conhecimento.
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Adílio Jorge Marques e Carlos A. L. Filgueiras
História da Química
naturalismo, ciência luso-brasileira, Vandelli e Andrada
Durante aproximadamente um século, da metade dos setecentos a meados dos oitocentos, três gerações de químicos uniram dois países, Brasil e Portugal, ajudando a mudar a história política e científica de ambos. Eles tiveram papel destacado em conduzir a Química e a História Natural de Portugal a um melhor desenvolvimento e reconhecimento acadêmico. O processo se iniciou com Domingos Agostinho Vandelli (1735-1816), naturalista italiano trazido para Portugal em 1764 pela reforma pombalina, e que foi mestre de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) em Coimbra. O filho mais velho de Domingos, Alexandre Antonio Vandelli (1784-1862), viria a casar-se em Lisboa no ano de 1819 com a filha primogênita de José Bonifácio, Carlota Emília de Andrada. A ciência luso-brasileira viu surgir assim uma linhagem de químicos e naturalistas que se uniram não apenas pela afeição às Ciências Naturais, mas também por fortes laços familiares.
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Daniela Rodrigues da Silva e José Cláudio Del Pino
Relatos de Sala de Aula
metodologia, aprendizagem, digestão
Este trabalho apresenta um estudo de caso desenvolvido com a 8ª série de uma escola da rede pública estadual de Porto Alegre (RS), na disciplina de ciências, com o objetivo de planejar e colocar em prática uma proposta metodológica na qual a interação se constitua uma alternativa à tradicional transmissão de conhecimentos em sala de aula. Essa proposta faz parte de um projeto maior que foi desenvolvido durante todo o ano letivo de 2007 com um currículo aberto, planejado de acordo com temas de interesse propostos pelos alunos, entre os quais estão os esportes, o corpo humano e as doenças. Uma das estratégias metodológicas utilizadas foi a resolução de problemas, objetivando a ação e a reflexão dos sujeitos envolvidos na construção do próprio conhecimento. Na medida em que os temas de interesse foram trabalhados, conceitos fundamentais foram questionados e reconstruídos, buscando a compreensão dos fenômenos abordados de forma que a aprendizagem se tornasse significativa.
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André Luiz Queiroga Reis, Gesivaldo Jesus Alves de Figueiredo, Márcia de Lourdes Bezerra dos Santos e Sérgio Ricardo Bezerra dos Santos
Relatos de Sala de Aula
química; digestor anaeróbio; materiais alternativos
Neste trabalho, foi desenvolvido um Digestor Anaeróbio (DA) utilizando-se materiais alternativos como uma proposta de ensino interdisciplinar que, neste caso, foi aplicado especificamente para o esclarecimento de conceitos associados ao comportamento dos gases. A observação dos processos que ocorrem no DA é realizada pelos alunos do 2º ano do nível médio, e conceitos de física, química e biologia são fornecidos a eles, de modo a facilitar a assimilação dos assuntos abordados. A proposta didático-metodológica apresentada é uma alternativa para melhoria da qualidade do ensino de química prestado aos alunos do Ensino Médio.
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Cristina Neres da Silva, Anderson Cezar Lobato, Rochel Montero Lago, Zenilda de Lourdes Cardeal e Ana Luiza de Quadros
Pesquisa no Ensino de Química
efeito estufa, ensino de química, livro didático
As novas tendências educacionais ressaltam a necessidade de compreensão dos problemas vivenciados pela sociedade em geral e, entre eles, os ambientais. Na disciplina de Química, o efeito estufa é um dos problemas a ser considerado em função da ênfase que os meios de comunicação têm dedicado a ele. Analisamos esse tema em alguns livros didáticos de Ensino Médio e percebemos uma necessidade de tratamento mais aprofundado sobre o fenômeno. Este trabalho procura discutir alguns conceitos envolvidos no efeito estufa e a possibilidade de trabalhá-los em salas de aula do Ensino Médio.
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Angella da Cruz Guerra França, Maria Eunice Ribeiro Marcondes e Miriam Possar do Carmo
O Aluno em Foco
íon, modelo atômico, ensino de química
A ideia de íon é importante na construção e no entendimento de muitos conceitos químicos como: ligações químicas, eletroquímica, equilíbrio químico, óxido-redução, pH, entre outros. Assim, o entendimento do conceito de íon pode levar os alunos a compreenderem melhor vários fenômenos que estão presentes no seu cotidiano como, por exemplo, os sais solúveis em água que se dissociam e tornam o meio condutor de eletricidade; o mar, importante fonte de materiais, constituído por íons. Esse trabalho tem como objetivo investigar quais as concepções sobre a estrutura atômica e a formação dos íons que os alunos do Ensino Médio, da rede pública de São Paulo, possuem e que relações estabelecem entre elas.
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Márjore Antunes, Daniela S. Adamatti, Maria Alice R. Pacheco e Marcelo Giovanela
Experimentação no Ensino de Química
experimentação no Ensino Médio, potencial hidrogeniônico, solos
A realização de atividades experimentais contextualizadas pode ser uma ferramenta eficaz para despertar o interesse do aluno em aprender significativamente conteúdos a serem desenvolvidos. Devido à dificuldade de os alunos estabelecerem relações entre o potencial hidrogeniônico (pH) e o seu cotidiano, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a aplicabilidade de uma metodologia para a determinação do pH de solos, visandoà aprendizagem desse conteúdo por estudantes do Ensino Médio. O experimento, realizado com uma turma de 27 alunos de 3ª série do Ensino Médio, mostrou-se viável quanto ao custo; ao espaço físico necessário para a sua realização; e ao seu caráter interdisciplinar e motivacional, o que permite supor que ele possa ser realizado em qualquer escola do ensino público ou privado.
11-EEQ-3808.pdf
Estudo de casos no ensino de Química
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II Seminário Ibero-Americano Ciência-Tecnologia-Sociedade no Ensino de Ciências (SIACTS-EC)
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